quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Semana de Arte Moderna - 1922

LITERATURA



A Semana de Arte Moderna apresentou modificações consideráveis na literatura modernista; foi uma verdadeira revolução literária que estabelecia uma liberdade absoluta na arte. Um dos grandes objetivos deste evento foi situar a literatura brasileira na modernidade contemporânea. Isso só foi possível após um contato com as técnicas literárias e visões de mundo da vanguarda européia, provenientes do futurismo, do dadaísmo, do expressionismo e do surrealismo.

Os artistas e intelectuais queriam acabar com a mania de falar difícil e não dizer nada.Uma de suas principais inovações foi a abordagem de temas do cotidiano, com destaque para a realidade brasileira e seus problemas sociais.

O texto passa a ser mais coloquial, deixando de lado a linguagem culta, admitindo-se até mesmo o uso de gírias. O uso de rimas e métricas perfeitas na poesia não são mais obrigatórias, possibilitando versos mais livres.

Dentre os autores mais importantes destacam-se Oswald de Andrade e Mário de Andrade, como os principais teóricos do movimento. Menotti Del Picchia e Graça Aranha também fazem parte deste quadro, que ainda tem Manuel Bandeira, Guilherme de Almeida, Ronald de Carvalho, Raul Bopp, Cassiano Ricardo, Alcântara Machado, Sergio Milliet e Plínio Salgado como participantes ativos da literatura na Semana de Arte Moderna de 1922.

Graça Aranha

Nome: José Pereira da Graça Aranha.

Nascimento: 21 de junho de 1868, em São Luís (MA).

Falecimento: 26 de janeiro de 1931, no Rio de Janeiro.




Vida:

Graça Aranha formou-se em Direito em Recife. Serviu em Londres, Oslo, Haia e Paris, como diplomata. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras em 1897, ante de ter publicado nenhum livro.

Com o ideal de mudança na vida artística e social do país, uniu-se a outros agitadores do movimento modernista, tornando-se um dos líderes do movimento na Semana de Arte Moderna.

Obra:

Romances:

- Canaã (1902)

- A viagem maravilhosa (1929)

- Malazarte (1911)

Ensaios:

- A estética da vida (1920)

- O espírito moderno (1925)




Alcântara Machado



Nome: Antônio Castilho de Alcântara Machado de Oliveira.

Nascimento: 25 de maio de 1901, em São Paulo.

Falecimento: 14 de abril de 1935, no Rio de Janeiro.



Vida:

Antes de concluir seus estudos em direito Alcântara Machado já trabalhava como jornalista. Foi repórter em Pathé Baby e Cavaquinho e Saxofone, além de superintendente da Rádio Sociedade Record de São Paulo, que o levou à política em 1932. Ainda foi redator e colaborador das revistas Terra Roxa e Outras Terras, Antropofagia e Nova.

Machado integrou-se ao movimento de renovação literária do modernismo após idéias que adquiriu em uma temporada na Europa.

Obra:

Contos:

- Brás, Bexiga e Barra Funda (1927)

- Laranja da China (1928)

Romance:



- Mana Maria (inacabado – 1936)

Ensaio:

- Anchieta na capitania de São Vicente (1928)

Laenny christy monteiro 3°MD N°21

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