sexta-feira, 25 de junho de 2010


A HISTORIA DA ARQUITETURA E O URBANISMO

CAMILLO SITTE

Arquiteto vienense – (1843-1903), arquiteto, pintor, teórico urbano, filho de Franz Sitte, também arquiteto de renome, nasceu e morreu em Viena.diretor da Escola Imperial e Real de Artes; estudou arqueologia medieval e renascentista/era filho de arquiteto; pioneiro do urbanismo culturalista = ponto de vista da qualidade de vida no desenho da cidade; Atuou como principal questionador das obras de um dos mais visitados pontos turísticos de sua terra natal: o Ringstrasse. A obra iniciou-se por volta de 1850;escreveu um livro no final do séc. XIX critica a cidade industrial, o urbanismo que estava sendo feito, sendo implantado desde Haussmann (urbanismo técnico); é considerado o primeiro “esteta” pensador que olha para a cidade do passado sob o ponto de vista estético; tem fascínio pela cidade medieval, por como as pessoas se relacionavam,as feiras, os bairros (a relação cidade X pessoas) na sua visão, esta relação foi perdida na cidade industrial a dimensão da cidade não comporta os hábitos de convivência; faz crítica às intervenções de Haussmann onde não existe preocupação com o antigo, com a preservação (isso ocorre 40 anos após Haussmann).Com o objetivo de substituir as antigas muralhas da época da ocupação turca.



Urbanização da expansão da Ringstrasse (Viena)

Área além da muralha – Governo implanta expansão nesta área a ideia é fazer intervenções nos moldes de Haussmann (Paris) SITTE escreve livro como protesto; Sitte procura qualidade de vida; é contra demolição dos antigos núcleos, dos espaços simbólicos procura qualidade de vida é contra espaços diferenciados (a história dá exemplo do que era a boa cidade) repulsa ao industrialismo.
Em 1889, Sitte escreve o livro “A construção das cidades segundo seus princípios artísticos”, onde analisa os espaços das cidades medievais e antigas um elemento sempre se repete – a praça. Estuda os padrões morfológicos do espaço urbano – é contra as cidades modernas, falta de princípios estéticos, desprovidas de espaços; estuda praças da antiguidade e destaca elementos morfológicos que se repetem faz análise dos espaços da praça; cena urbana criar um cenário urbano, componente teatral dos espaços simbólicos; “agorafobia” as pessoas deixam de usar o espaço da praça por causa do seu tamanha; falta de conforto, de aconchego; espacialidade; espaço público praça símbolo da expressão do ideal de comunidade lugar público; praças antigas – ágora grega; resgata a beleza da cidade Renascimento – a visão da cidade quebrou o espaço enquanto espaço simbólico semente do que seria o urbanismo moderno; a técnica se sobrepôs à qualidade dos espaços; busca padrões já existentes; seu livro baseia-se no conceito de simetria de Vitrúvio o mais importante nas cidades é a simetria no sentido de harmonia proporções que se repetem; observou os espaços espaço urbano da praça qualidade estética dos espaços; seus princípios artísticos: relação adequada entre as construções, centro livre, efeito côncavo, coesão das praças, dimensionamento e forma das praças, irregularidade das praças, o conjunto das praças.

FONTE: bhpbrasil.spaces.live.com/.../cns!CBF475499EC82673!14056.entry
ALUNA: LEIDIANA SILVA N°: 23

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